sexta-feira, 30 de novembro de 2012

NARRATIVA


Bolsista:  MARINEIDE CAETITE


Como estará meu engajamento no núcleo de linguagem e inserção do PIBID daqui a um ano?

O núcleo de trabalho PIBID Letras e IC tem como objetivo propor aos integrantes questionamentos inerentes ao espaço ocupado, visto como lugar de (re)descobertas e (re)enquadramentos que nos possibilita “ver” e refletir sobre pontos de vista que conduzem a uma (re)construção de sentido e (auto) avaliações/ monitoramentos de práticas e posturas que devem estar vinculadas a “enxergar” esse lugar (espaço) à experenciar questões relacionadas a docência (prática de ensino e pesquisa)  como objeto discursivo, tematizando  o papel do ensino (re)focalizando conceitos que permeiam o mesmo.
Enfatizando as abordagens discutidas acima e considerando a minha posição de pesquisadora em formação inserida no Núcleo de Convivência Letras PIBID e IC que requer engajamento dos componentes desse grupo, suponho como me vejo daqui a um ano atuando nesse núcleo. Ao analisar os objetivo do mesmo e os papeis desempenhados por cada integrante idealizo que estarei mais confiante e experiente tendo em vista a troca e (re)construção de saberes e experiência que certamente vivenciarei.
O tempo passa e leva consigo os medos e os receios que sentimos ao vivenciar novas etapas das nossas vidas. Devido a isso, imagino que estarei melhor adaptada as mudanças que certamente refletirão na minha identidade. Estarei mais preparada para lidar com situações envoltas à área da docência e mais “antenada” a conceitos teóricos e metodológicos que são fundamentais para a capacitação de uma pesquisadora em formação.
Inserida no núcleo e com um melhor aprimoramento de prática e saberes estarei apta a desconstruir (pré)conceitos que definem a docência como sendo “incapaz” de possibilitar aos aprendizes (re)enquadramentos e auto avaliações inerentes aos mesmos e a sociedade, é necessário que eu ocupe a posição de educadora para ter uma melhor visualização do âmbito educacional.
Dessa forma, tirarei minhas próprias conclusões estando disposta a (re)avaliar, (re)enquadra e refletir a respeito das minhas análises e posturas desempenhadas. Para toda ação existe uma reação, assim, estarei engajada contribuindo ativamente para a obtenção dos “resultados” propostos ao Núcleo.

NARRATIVA


Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
Projeto Institucional Microrrede Ensino-Aprendizagem-Formação-  Núcleo de trabalho PIBID LETRAS e IC
Aluna: Júlia dos Anjos Correia

Narrativa 02

Ao lermos o conto de Machado de Assis, “O espelho” nos deparamos com a história de Jacobina e sua duas almas ou suas marcas identitárias. Uma construída a partir do título de Alferes da guarda municipal que ele havia ganhado e a outra aquela que apenas ele conhecia a pessoal. Jacobina em certo momento da vida vive um dilema, a solidão. E, através de um espelho, e do fardamento de Alferes ele passa a conhecer a sua outra identidade, aquela   construída a partir do meio em que trabalhava e que fora dada pelos seus amigos e parentes, e   que ele, até aquele momento,  ainda não havia dado conta. E então,diante de um espelho,  Jacobina  passa a utilizar essa outra sua marca identitária para amenizar sua solidão.
 Esse conto retrata, de certa forma, a vivência da maioria dos profissionais inclusive o  professor, o qual recebe identidade profissional ( professor de português) entre outros. Essa identidade formulada a  partir das relações sociais que são estabelecidas entre ele seus alunos, assim como com outros profissionais da mesma área e o com espaço que ambos convivem. A identidade profissional caminha junto com a pessoal, embora distintas  são  indissociáveis. É o que a Análise do Discurso chama de sujeito discursivo e sujeito empírico. As pessoas que nos cerca, na maioria das vezes, só enxergam o sujeito discursivo, mas por detrás desse sujeito há o empírico. Ambos recebem influência do outro ao mesmo tempo em que são distintos.
Portanto, é muito interessante reconhecer que a partir de nossos discursos recebemos  “identidades” e que também somos formados, também, por meios dos discursos dos outros. Além disso, nosso discurso e nossa identidade também serão protagonistas para formação de novas identidades. Todo esse processo  destaca a importância da linguagem, porque é por meio dela, verbal e não verbal, que tudo isso acontece.

Referências bibliográficas:

NARRATIVA


Imagens e espelho

Bolsista Júlia dos Anjos Correia
        As imagens apresentadas pela professora Cris são instigantes, pois mostra realidades bem conhecidas de nosso cotidiano, até mesmo em cidades pequenas como é o caso da nossa que é a falta de transportes e, ainda apresenta essa realidade entre duas culturas distintas a do ocidente e a do oriente, levando nos a refletir que, apesar de termos a cultura  diferente, os problemas  enfrentados são bem parecidos. Essas imagens seriam um ótimo ponto de partida para belas discussões sobre os problemas sociais que a população mundial enfrenta.
Apesar das imagens não apresentarem nenhum texto verbal pude fazer essas inferências porque não nos limitamos apenas à linguagem verbal, a não verbal apesar de não usar palavras expressam tanto quanto um texto escrito. Ao lermos as imagens, que foi apresentada, somos levados a refletir sobre o que o autor quis transmitir e, logo, nos remetemos a diversas coisas, valores, crenças, culturas.
Diante dessa possibilidade, essas fotografias seriam um material muito rico para uma aula de português no Ensino Médio.  A aula seria, a princípio de redação, mas antes eu  explicaria o sentido de textos verbais e não verbais. Ao apresentar as imagens eu pediria que eles lessem, depois, oralmente estimularia uma discussão, e mais adiante uma produção textual, ou seja, um texto verbal.  Para a produção do texto verbal eu faria diversos questionamentos para os alunos no intuito de ajudá-los na sua reflexão, como por exemplo, o que eles acreditam que o autor quis evidenciar nas quatro imagens? Quais as diferenças e as semelhanças entre elas? Que sentimento o autor transmitiu para você ao ver as fotografias? O que é possível fazer para que essa realidade seja mudada?
Não sei se entendi bem o processo de multiletramentos, mas acredito que essa imagem nos dá essa possibilidade, pois, a partir delas, podemos circular entre diversas disciplinas, Geografia, Arte, Cultura, Linguística, literatura. Isso, a partir de um registro de uma imagem. Fantástico!

Referência bibliográficas:

SARMENTO, Leila Luar; TUFANO, Douglas. Português literatura, Gramática, Produção de texto. Editora Moderna 1ª Edição, São Paulo, 2010.
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
Projeto Institucional Microrrede Ensino-Aprendizagem-Formação-  Núcleo de trabalho PIBID LETRAS e IC

NARRATIVA



Daqui a um ano

Bolsista Sheila dos Santos

Obtendo um olhar futurista a respeito do meu desempenho no Programa de Iniciação á Docência – PIBID – UESB - Letras, imagino que daqui a um ano estarei escrevendo artigos e apresentando trabalhos científicos com mais desenvoltura e segurança.
Acredito, também, que o programa me proporcionará um desenvolvimento e uma clareza sobre a minha futura profissão de professora, e para obter tais benefícios tentarei usufruir ao máximo o meu tempo no núcleo de convivência Letras PIBID. Outro aspecto, acredito eu, que  terá um desenvolvimento significativo será o da escrita e formulação de textos acadêmicos, visto que considero-me com certas deficiências  nesses campos, porém, faço de uma das minhas metas majoritárias no programa a de saná-las  com esforço, dedicação e trabalho árduo.
Vejo, sinceramente, um ano de mudanças e crescimento que, como resultado, se mostrará em um futuro promissor em nossa vida acadêmica. Daqui a um ano imagino-me com uma bagagem restaurada e contemplada de conhecimento e idéias novas. E espero que as expectativas dos meus colegas pesquisadores sejam iguais ou superiores as minhas e que nossos desejos se transforme em vitórias.

terça-feira, 27 de novembro de 2012



TRABALHOS APROVADOS V SEMANA DE PEDAGOGIA
APRESENTAÇÃO 28 DE NOVEMBRO DE 2012
UESB - CAMPUS JEQUIÉ

Título do Trabalho
Autores (s)
1 INGLÊS COMO LÍGUA ESTRANGEIRA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: (RE)VISITANDO MÉTODOS E ABORDAGENS DE ENSINO E (RE)DIMENSIONANDO SEUS IMPACTOS
Angélica Moreira de Andrade Alexandre Santos Scher Nivaldo Soares Camerino
2 A PALAVRA COMO LÓCUS DE ACESSO AO OUTRO E LUGAR DE RESSIGNIFICAÇÃO: o uso do provérbio em sala de aula
Aline Dias Viana Anna Martha Martins Bomfim
Ester Maria de Figueiredo Souza
3 O PODER E O LUGAR DA PALAVRA NA SALA DE AULA: PACTOS E IMPACTOS PARA O ENSINO DE INGLÊS
Luciane Neri Pereira Savanna Souza de Castro
Fernanda de Castro Batista Coelho
4 A DIVERSIDADE DE GÊNEROS TEXTUAIS NA SALA DE AULA DE LÍNGUAS: (RE)DIMENSIONAMENTOS NECESSÁRIOS
Janete Sepúlveda da Costa Gláucia Danielle do Prado Ferreira Ester Maria de Figueiredo Souza Fernanda de Castro Batista Coelho
5 DIALOGISMO NA SALA DE AULA: REPENSANDO AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS A PARTIR DO FUNCIONAMENTO DA PALAVRA
Juliet Aparecida de Jesus Sousa Osvaldo Santos Filho
Ester Maria de Figueiredo Souza Fernanda de Castro Batista Coelho
6 A MÚSICA COMO GÊNERO DE DISCURSO: APOSTAS PARA A SALA DE AULA
Pedro Paulo de Deus Lima Lilian Ferraz da Silva
Ester Maria de Figueiredo Souza
7 A EXPERIÊNCIA DO GARIMPO TEXTUAL COMO ESTRATÉGIA DIDÁTICA: DA FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR ÀS SALAS DE AULA DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Leilian França dos Santos Mônica Freita Morais Lopes
Fernanda de Castro Batista Coelho
8 PRÁTICA PEDAGÓGICA E ÉTICA NO FUNCIONAMENTO DA PALAVRA EM SALA DE AULA: PROFESSOR E ALUNOS E(M) SUAS RELAÇÕES SOCIOEDUCATIVAS
Gizellemacedo jamillymorais
Moane Paim Fernanda de Castro Batista Coelho
9 GÍRIAS COMO OBJETO DE ENSINO: A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
Ronilson Sousa Matos Paloma Batista Silva
Fernanda de Castro Batista Coelho
10 O LUGAR DA ARGUMENTAÇÃO NA PRODUÇÃO DISSERTATIVO-ARGUMENTATIVA: REVISITANDO CONCEITOS E POSIÇÕES DE TRABALHO EM SALA DE AULA
Priscila Plácido Moreira Ester Maria de Figueiredo Souza
11 AQUISIÇÃO LÉXICO-CULTURAL DO INGLÊS ATRAVÉS DE MÚSICAS: (RE)TOMADAS DE POSIÇÕES PARA O TRABALHO EM SALA DE AULA
Jean Santos Prado  Fábio Bastos Fernanda de Castro Batista Coelho
12 A LITERATURA E O CINEMA COMO INSTRUMENTOS DE ENSINO E FORMAÇÃO
Thaís dos Santos Ester Maria de Figueiredo Souza
13 MARCAS DA ORALIDADE NA ESCRITA? RETOMADAS E REDIMENSIONAMENTOS PARA O ENSINO DE LÍNGUA
Eugênio Souza Santos Ester Maria de Figueiredo Souza
14 REPENSANDO A PRÁTICA PEDAGÓGICA EM SALAS DE AULA DE LÍNGUAS: O USO DE TIRINHAS PARA O TRABALHO COM A INTERCULTURALIDADE
Caroline Botelho Santos Fabiane de Oliveira Santos
Micaela de Jesus Novais Fernanda de Castro Batista Coelho
15 LÍNGUA, CULTURA, CONTEXTO DISCURSIVO E IDENTIDADE:(RE)FOCALIZAÇÕES E (DES)APRENDIZAGENS
André Moreira Santos Marineide Freires
Laiane Fernandes Santos Ester Maria de Figueiredo Souza
16 A MICROINTERAÇÃO E A PALAVRA SOB GERÊNCIA DO PROFESSOR: (RE)DISCUSSÕES NECESSÁRIAS
Virgínia Vieira Matehus Felício de Sousa
Fernanda de Castro Batista Coelho
17 O TRABALHO COM AS MÚLTIPLAS SEMIOSES EM SALA DE AULA: ESTRATÉGIAS DIDÁTICO-DISCURSIVAS PARA O ENSINO DE LÍNGUAS
Bruno Pacheco de Souza  Rafael Teixeira Gonçalves
Thaianna Ribeiro Dias
18 ESTRATÉGIAS DE ENSINO DE LÍGUAS ESTRANGEIRAS: PROPOSTAS E HISTÓRIA
Angélica Moreira de Andrade



LEIITURAS DOS ENCONTROS DE FORMAÇÃO

LARROSA, Jorge. Notas sobre a experiência e o saber de experiência. Revista Brasileira de Educação, n. 19, p. 20-28, jan./abri. 2002.

BAKHTIN, Mikhail. (VOLOCHINOV). Marxismo e filosofia da linguagem. Problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. Tradução de Michel Lahud e Yara Frateschi Vieira. 11a Ed. São Paulo: Hucitec, 2002. (original de 1929).

COELHO, Fernanda de Castro Batista; SOUZA, Ester Maria Figueiredo. Aula de português: palavras e contra-palavras (2012a). In: Anais II SIELP - SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS EM LÍNGUA PORTUGUESA, maio 2012, Volume 2, Número 1. Uberlândia: EDUFU, 2012. ISSN 2237-8758. Disponível em: http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/pt/arquivos/sielp2012/905.pdf. Acesso em 22 out.2012.

COELHO, Fernanda de Castro Batista; SOUZA, Ester Maria Figueiredo. Contrapontos entre linguagem e educação: a docência como objeto de discurso. (2012b). In: Anais II SEMFEX – Sem
inário sobre Formação de Professores em Exercício. Formação de professores em exercício: cenários contemporâneos, setembro 2012, Volume 1, Número 1, UFBA, 2012. ISSN 2316-3399.CD-ROM.

COELHO, Fernanda de Castro Batista; SOUZA, Ester Maria Figueiredo. Dialogia e uso de materiais didáticos na sala de Aula: o gênero discursivo como objeto de Ensino (2012c). In: Anais SEDis Seminários de Estudos do Discurso, novembro 2012, UFBA, a sair.

COELHO, Fernanda de Castro Batista. A construção identitária e(m) comportamentos na sala de aula: o agenciamento da palavra em dois grupos: um alemão e um brasileiro. 2011. 266f. Tese (Doutorado em Linguística e em Língua Portuguesa) – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.







ESCOLA RIDALVA EM CENA
DIMENSÃO:  DIAGNÓSTICA  E COLABORATIVA